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No mercado da soja do estado do Rio Grande do Sul os preços caíram de forma geral, com novos volumes sendo efetuados, segundo informações divulgadas pela TF Agroeconômica. “As indicações de preços para soja no porto (no melhor momento do mercado) são de R$ 140,00 para entrega em junho, com pagamento em 21/06, e R$ 144,00 para entrega em julho, com pagamento no final de julho. Já no interior, os preços seguiram o balizamento de cada praça, com R$ 132,00 em Cruz Alta, R$ 131,50 em Passo Fundo e Ijuí, e R$ 131,00 em Santa Rosa/São Luiz, todos com pagamento em 21/06”, comenta.
Em Santa Catarina os preços caem, com negócios lentos. “Em Santa Catarina, os preços da soja marcam retorno com as quedas de Chicago, resultando em negócios com pouca expressão. De modo geral, o mercado internacional tem exercido uma influência significativa sobre os preços na região. Como resultado, apenas transações de manutenção têm sido realizadas. O preço no porto foi de R$ 118,00, Chapecó a R$ 114,00”, completa.
Preços marcam novas baixas no Paraná, com negócios ainda sendo segurados. “Os volumes negociados foram muito bons ontem, mas diminuíram bastante hoje, com um produtor que já agiu de forma suficiente sobre suas provisões no campo. Dessa forma o mercado se atenta a o que ocorrerá a seguir no plantio norte-americano. Em relação à soja da safra 2023/24, a ideia de compra girava em torno de R$ 130,00(-4,10) por saca CIF Ponta Grossa, com entrega no começo de maio e pagamento no fim de maio”, indica.
No Mato Grosso do Sul os preços marcam manutenção. “No Mato Grosso do Sul, vemos preços que não marcam movimentos, pois de forma geral, essa região consegue defender muito as posições em virtude do tipo de comprador que deseja sua soja, eles são capazes de manter uma relação saudável de oferta, assim sendo menos afetados por quedas nos preços”, informa.
Quedas gerais vistas no Mato Grosso. “Ontem e na semana passada, as vendas efetuadas pelo MT foram muito boas, valores acima de 100.000 toneladas, sempre bom lembrar, no entanto, que foram boas para o período, não boas de forma geral. Sendo assim, não há pressa para vender a preços decadentes”, conclui.
fonte/an