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O juiz da 7ª Vara Criminal de Cuiabá, Jean Garcia Freitas Bezerra, manteve a prisão do engenheiro civil Anderson Ramos da Cruz, por participar da escavação de um túnel para facilitar a fuga de detentos da PCE (Penitenciária Central do Estado). Também seguirão presos Felipe Michael Passos Correlo e Oziel Jorge Nascimento. A decisão foi publicada nesta segunda-feira (7) no Diário da Justiça.
Por outro lado, a presidente da Associação de Amigos e Parentes de Presos de Rondonópolis (225 km de Cuiabá), Luiza Vieira da Costa, teve a prisão domiciliar revogada e deverá cumprir apenas as medidas cautelares de proibição de manter qualquer contato com os demais réus e permanecer recolhida a noite no período das 22h às 05h.
A audiência de instrução e julgamento, na qual as partes produzem as provas de acusação e defesa e são colhidos os depoimentos, já foi encerrada, o que motivou a defesa dos réus a pedir revogação da prisão preventiva. No entanto, o magistrado entendeu que pela gravidade da conduta, é necessário preservar a garantia da ordem pública.
O buraco começou a ser escavado em setembro do ano passado, em uma casa, no Bairro Jardim Industriário, em Cuiabá. O objetivo era chegar até a PCE para libertar presos perigosos e chefes de organizações criminosas.
O túnel tinha cerca de 2 metros de profundidade e 30 metros de extensão. Entre a casa e o presídio há uma distância de aproximadamente 260 metros.
O esquema criminoso foi desmantelado na Operação Armadillo, deflagrada pela Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO) no dia 25 de janeiro deste ano.
No total foram expedidos 21 mandados, sendo 8 de prisão, 12 de busca e apreensão e 1 de sequestro de imóvel, que foi a casa onde foi usada para iniciar o túnel. Três pessoas ainda estavam foragidas. Foram expedidos 21 mandados, sendo 8 de prisão, 12 de busca e apreensão e 1 de sequestro de imóvel, que foi a casa onde foi usada para iniciar o túnel.
fonte/an