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A tecnologia tem ajudado no trabalho da força-tarefa montada para perseguir o bando que atacou a cidade de Confresa (MT) e fugiu para o Tocantins. Os policiais têm utilizado binóculos com visão noturna e drones com câmeras termais para localizar os criminosos. São quase 30 dias da Operação Canguçu, com de cinco suspeitos presos e 15 mortos.
O drone é da polícia do Mato Grosso e funciona tanto à noite como durante o dia, com um longo alcance. Na tela de um computador, os operadores conseguem ver em tempo real as áreas monitoradas e direcionar as equipes para verificar as movimentações suspeitas.
Um vídeo ao qual a TV Anhanguera teve acesso com exclusividade mostra o drone fazendo reconhecimento de uma área rural durante a madrugada do dia 13 de abril.
Neste caso específico se tratavam apenas de trabalhadores rurais, mas as imagens mostram como a tecnologia possibilita a identificação de zonas de calor formadas pelo motor dos veículos e a temperatura corporal das pessoas.
As especificações do equipamento não são repassadas pela polícia, assim como as imagens que possivelmente tenham captado suspeitos, para não prejudicar o andamento da operação.
A força-tarefa também dispõe de binóculos de visão noturna utilizados em terra para tentar localizar os suspeitos em longas distâncias. A operação conta, ainda, com helicópteros, barcos e cães treinados para buscas.
A polícia acredita que pelo menos três suspeitos continuam na região oeste do estado, na zona rural de Pium, Marianópolis e Caseara. Segundo a PM, as buscas vão continuar até que todos os suspeitos sejam localizados.
Além dos dois presos durante a Operação Canguçu, a Polícia Civil do Mato Grosso também prendeu três suspeitos que teriam ajudado no planejamento do ataque. Eles foram encontrados em Redenção (PA) e Araguaína (TO).
fonte/an