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Empaer produz relatório e identifica consequências da falta de chuva associada a infestação de lagarta

A situação é preocupante e, se ocorrer no período de estiagem deste ano irá comprometer ainda mais os cultivos agrícolas, as pastagens e na bovinicultura de corte e de leite com efeitos na economia local

A falta de chuva e a incidência de lagartas nas pastagens no município de Cáceres (a 225 km de Cuiabá) foram relacionadas no relatório produzido pela esquipe local e do escritório regional da Empaer. O documento foi produzido para atender à solicitação da gestão municipal para subsidiar em um possível decreto de emergência agropecuária, caso haja necessidade.

Os dados identificaram a redução de 45% na quantidade do volume de chuvas nos últimos quatro meses se comprado a média histórica que afetou gravemente a produção agropecuária de soja, milho, milheto.  Somado as consequências, a morte do capim ocasionou o ataque de lagartas.

O compilado de informações apontou necessidade hídrica em cada uma das culturas pesquisada e identificou que o volume de chuva de agosto do ano passado a janeiro deste ano foram apenas 339 milímetros. Exemplo prático dessa escassez foi detectado em uma área de pastagem de 1,2 mil hectares quando seria necessário de 400 a 1.500 milímetros de chuva.

O coordenador regional da Empaer, Jackson Ferreira da Silva, explica que as consequências identificadas no relatório são desastrosas. Ele destaca que entregou o relatório ao vice-prefeito Odenilson Silva.

Nem mesmo os temporais que vem acontecendo ameniza a situação. “Em um dia choveu 205 milímetros que deixou o solo úmidos e causou muitos estragos. Devido a intensidade essa explosão”.

                                                                                                                                                                          Segundo ele, os dados do relatório apontaram uma redução drástica na área de plantio da soja que na safra de 2022/2023 era de 15.552 mil hectares passou para 7.941 hectares, na safra de 2023/2024 – o que representa uma redução de mais de 7,6 mil hectares.

Jackson também destacou o reflexo na diminuição da pastagem na alimentação animal e a dificuldade na dessedentação animal, resultando na redução nos índices reprodutivos. “Na bovinocultura de leite, houve a redução na produção de milho para silagem e a pastagem foi reduzida, ambos têm como consequência o aumento do custo da atividade para o produtor”.

Sobre a infestação da lagarta nas pastagens, o coordenador frisa a consequência da exposição do solo, devido à perda de área foliar que causa sérios problemas para a conservação do solo e da água. Com maior radiação, as plantas não desenvolveram e ficaram baixas. “Com a perda da qualidade da pastagem, muitos produtores renovaram a pastagem devido ao ataque das lagartas”.

fonte/an




27/02/2024 – Confresa FM

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